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CEARÁ TÊM REGISTROS DE PACIENTES COM "FLURONA"

 


Especialistas alertam que a tendência é aumentar a incidência da dupla infecção. A condição ficou conhecida como flurona, uma junção das palavras “flu”, que é gripe em inglês, com parte da palavra “coronavírus”.

Três pacientes de Fortaleza, entre eles dois bebês de 1 ano, tiveram o diagnóstico das duas doenças simultâneas desde o aumento dos casos de síndromes gripais, em dezembro.

Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), as crianças estiveram internadas em unidades particulares, sem agravamento do quadro clínico e já receberam alta hospitalar. O terceiro paciente é um homem de 52 anos que não precisou de internação e cumpre isolamento.

Para especialistas, a dupla infecção deve aumentar, já que os dois vírus estão circulando ao mesmo tempo e são altamente transmissíveis. Por isso, alertam, é preciso estar com a vacinação em dia.

“Além da pandemia de Covid, o Rio vive uma epidemia de Influenza. Por isso, os casos de coinfecção podem ocorrer. Aqueles que foram vacinados contra Covid e contra Influenza tendem a evoluir de uma forma muito boa. Entretanto, quem não se vacinou pode evoluir com mais gravidade”, disse Roberto Medronho, infectologia da UFRJ.

“Desde o início da pandemia, temos receio do surgimento de uma coinfecção – a mesma pessoa ter os vírus da gripe e da Covid. Nos últimos tempos, temos lidado com o vírus da gripe e com a variante ômicron, que é muito mais contagiosa, circulando em vários estados. Por isso, muito provavelmente a gente vai ver mais coinfecção, o que pode causar um quadro mais grave, uma vez que os dois vírus atingem o mesmo sistema no organismo do indivíduo”, explicou a pediatra e infectologista, Cristiane Meirelles.

Ela falou sobre a importância da testagem: “Por isso, é importantíssimo que as pessoas testem. O diagnóstico vai ser fundamental para que o médico oriente o tratamento adequado e também o tempo de isolamento”. 

Sistema Paraíso


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