A sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle desta terça-feira, 26, foi marcada por um intenso tumulto, discussões acaloradas, ofensas e até mesmo empurrões entre deputados. Em meio ao caos, o deputado federal André Janones (Avante) chamou um colega de "idiota", desencadeando uma série de eventos que culminaram na acusação do deputado cearense André Fernandes (PL) de que Janones estaria "sob efeito de drogas". Essa troca de acusações agitou ainda mais os ânimos na comissão.
O episódio de confusão teve início quando o deputado Filipe Barros (PL) foi interrompido pelo deputado André Janones durante a participação do ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Janones chamou Barros de "idiota", desencadeando uma discussão acalorada. A partir desse momento, outros congressistas entraram na briga, criando um ambiente de tensão na comissão.
Enquanto o bate-boca se intensificava entre Janones e deputados bolsonaristas, André Fernandes, representante do Ceará, fez uma acusação surpreendente ao declarar: "O Janones tá sob efeito de drogas, presidente". Essa afirmação gerou um novo nível de controvérsia no ambiente já turbulento da comissão.
O assessor do deputado Janones relatou ao O POVO que André Fernandes o viu gravando a situação e questionou se ele também estava "cheirado". O assessor afirmou ao parlamentar cearense que iria processá-lo por suas declarações, o que levou Fernandes a se levantar e partir para cima dele. A situação escalou rapidamente, com o deputado Guilherme Boulos (Psol) intervindo para evitar um confronto físico.
Diante do cenário de caos e tumulto, a presidente da comissão, Bia Kicis, decidiu expulsar o assessor de Janones da sala. Em seguida, a sessão foi suspensa temporariamente para restaurar a ordem. Após alguns minutos, a sessão foi retomada, mas o clima de tensão persistiu.
O tumulto na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle representa um episódio lamentável de polarização e confronto político que tem marcado a cena política brasileira. As trocas de acusações e as cenas de discussões acaloradas e até mesmo agressões físicas são um reflexo do clima de divisão e hostilidade que permeia o ambiente legislativo. Este episódio reforça a importância do diálogo construtivo e do respeito às normas de civilidade para que o Congresso possa cumprir efetivamente seu papel na representação dos interesses da sociedade.
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