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CEARÁ ENFRENTA CONDIÇÕES DE SECA EXTREMA SEMELHANTES AO DESERTO DO SAARA

 


Nesta semana, o estado do Ceará se encontra diante de uma situação meteorológica alarmante, com a umidade relativa do ar estimada entre 15% e 25%, segundo a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Esses índices colocam o Ceará em alerta, pois se assemelham às condições do deserto do Saara, uma das regiões mais áridas do mundo.

Essa situação crítica é particularmente evidente nas regiões da Ibiapaba e parte do Centro-Sul do estado. A umidade média em Wadi Halfa, no Sudão, uma área do deserto do Saara, nesta quarta-feira, é de apenas 20%, destacando a gravidade da seca que o Ceará está enfrentando.

Além da falta de umidade, as altas temperaturas também são uma preocupação. O Ceará experimentará temperaturas máximas entre 36°C e 38°C em várias regiões, incluindo o Vale do Jaguaribe, Sertão Central, Inhamuns, Cariri, Litoral Norte e Ibiapaba.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde humana gira em torno de 60%. Valores acima ou abaixo desse patamar podem representar riscos à saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças. Portanto, é crucial que a população tome medidas para se proteger dessas condições adversas.

A recomendação é evitar atividades físicas intensas ao ar livre entre às 11h e 15h, quando as temperaturas atingem níveis mais críticos. A hidratação adequada é essencial, com a orientação de beber muita água. Em média, um adulto deve consumir pelo menos 2 litros de água por dia, mas essa quantidade pode variar de acordo com o peso e o nível de atividade física de cada indivíduo, podendo ser calculada multiplicando 35 ml pelo peso corporal.

Para evitar problemas de saúde relacionados ao calor e à seca, a população deve adotar uma série de cuidados, incluindo:

Evitar o consumo de álcool e café, pois podem levar à desidratação.

Evitar atividades físicas intensas ao ar livre.

Reduzir a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia e, quando necessário, utilizar proteção solar e guarda-sóis improvisados.

Aplicar hidratante na pele e umidificar o ambiente, por exemplo, usando baldes de água pela casa.

Optar por roupas leves e folgadas.

Buscar locais frescos e bem ventilados para permanecer.

Grupos específicos, como idosos, bebês e crianças, e pessoas doentes ou debilitadas, estão mais propensos a sofrer problemas de saúde devido às altas temperaturas e à seca. Por isso, é essencial que eles adotem medidas adicionais de proteção, considerando suas condições particulares. Em caso de sintomas como tontura, náusea ou dor de cabeça, é recomendável procurar um local fresco e descansar. Se os sintomas persistirem, é aconselhável buscar atendimento médico imediatamente.









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