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PRESIDENTE LULA ENFATIZA NÃO USAR MILITARES EM AÇÕES POLICIAIS NO RIO DE JANEIRO

 


Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma declaração enfática durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Ele afirmou que, enquanto estiver na presidência, não assinará decretos de "garantia da lei e da ordem" (GLO) e não deseja ver militares das Forças Armadas envolvidos em ações nas favelas "brigando com bandidos".

Essa declaração ocorre no contexto do pedido de apoio federal feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para combater as milícias e o crime organizado no estado. O governo já enviou a Força Nacional e está discutindo a possibilidade de fornecer apoio logístico das Forças Armadas.

Lula enfatizou que não acredita que as Forças Armadas devam ter esse papel de atuar diretamente nas favelas em confronto com criminosos. Ele reforçou seu compromisso de governar o país e mencionou alternativas, como o reforço da Aeronáutica nos aeroportos e a atuação da Marinha nos portos brasileiros, como parte de uma estratégia para aprimorar a segurança nacional.

O presidente também abordou a relação entre civis e militares no governo, destacando que não pretende "intervir" nas Forças Armadas para reduzir as tensões. Ele ressaltou a importância de mostrar à sociedade que militares e civis são igualmente brasileiros, subordinados a uma Constituição, e que cada instituição tem seu papel definido.

Além disso, Lula fez uma crítica indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apontando o episódio de 8 de janeiro como um desvio de conduta no uso das instituições como instrumento político e enfatizou a necessidade de um comportamento mais republicano em relação ao governo e suas instituições.


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