Localizado na Rua Tabelião Idelfonso Cavalcante, o prédio que funcionou a CAGECE, já foi um importante centro de operações para o abastecimento de água na região. No entanto, desde que a empresa deixou suas instalações, o edifício passou a mofar na obscuridade, tornando-se alvo de vândalos que aproveitam a calada da noite para pilhar o que resta de seu patrimônio.
O que outrora foi um sólido teto, hoje é uma pálida lembrança. Os invasores, em busca de materiais valiosos, despojaram o prédio de 99% de seu telhado, carregando consigo muitas das antigas telhas de amianto. Os moradores das redondezas não sabem ao certo quem é o proprietário do imóvel, e as tentativas de descobrir a identidade do responsável até agora têm sido infrutíferas.
Este edifício, que já foi uma peça central da história de Sobral, hoje está reduzido a meras paredes vazias e um convite para atividades ilícitas. Com sua localização estratégica, situado de frente a Mega Macavi, bem próximo para o que em breve será conhecido como "A Feira dos Malandros," a situação é preocupante.
É triste ver como um patrimônio histórico pode ser negligenciado, mas este caso não é único. Em todo o país, muitos prédios históricos são deixados para apodrecer, enquanto sua importância cultural e arquitetônica é ignorada. É hora de Sobral olhar para o seu passado e tomar medidas para preservar esses marcos históricos antes que seja tarde demais.
O que será do prédio onde funcionou a CAGECE no futuro? Essa é uma pergunta que permanece sem resposta, mas é urgente que a comunidade e as autoridades locais se mobilizem para evitar que essa joia arquitetônica se perca para sempre. Afinal, a história de Sobral é também a história de seus edifícios e de suas memórias.
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