Preta Maria Gadelha Gil Moreira, conhecida como Preta Gil, faleceu aos 50 anos no dia 20 de julho de 2025, em Nova York, onde recebia tratamento para câncer intestinal
. A artista, filha do renomado músico e ex‑ministro da Cultura Gilberto Gil, lutava contra a doença desde janeiro de 2023, quando foi diagnosticada com câncer de intestino – posteriormente identificado como câncer retal. Após intervenção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia no Brasil, Preta entrou em remissão naquele ano.
No entanto, em agosto de 2024, a enfermidade reapareceu com metástases em linfonodos, peritônio e até mesmo no ureter.
Em maio de 2025, em busca de novos tratamentos, a cantora mudou‑se para os Estados Unidos, passando a ser acompanhada no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, e também no Virginia Cancer Institute, em Washington.
Na ocasião de seu falecimento, Preta estava prestes a retornar ao Brasil. Entretanto, adoeceu durante seu deslocamento ao aeroporto, foi internada novamente e faleceu horas depois.
O anúncio foi feito em um comunicado nas redes sociais por seu pai, Gilberto Gil, que divulgou:
“Com tristeza informamos o falecimento de Preta Maria Gadelha Gil Moreira em Nova York, onde estamos cuidando dos trâmites para sua repatriação ao Brasil”.
O impacto da notícia foi imediato e profundo. Clubes de futebol como Flamengo, Bahia, Botafogo e Palmeiras expressaram solidariedade, lembrando seu compromisso firme com as causas sociais.
Celebridades como Ivete Sangalo e Regina Casé também prestaram homenagens emocionadas.
Preta Gil deixa um legado artístico e social marcante. Estreou com o álbum Prêt-à-Porter, em 2003, seguido por Preta (2005), Sou Como Sou (2012) e Todas as Cores (2017), sempre mesclando pop, axé e MPB com letras de empoderamento.
Além da música, foi atriz em novelas como Cheias de Charme (2012) e Pé na Cova (2013), e, em 2017, fundou a agência Mynd, focada em talentos digitais.
Sua atuação pública se estendeu ao ativismo: reivindicou direitos das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e promoveu debates sobre racismo, gordofobia e diversidade corporal.
.Ao longo do tratamento, Preta compartilhou abertamente sua luta contra o câncer, incluindo o uso de ileostomia, quebrando tabus e inspirando milhares. Ainda atuou como apresentadora e influenciadora até os últimos dias de vida.
Preta Gil será lembrada não apenas por sua voz potente e sua energia contagiante, mas por sua coragem, autenticidade e compromisso com causas sociais profundas. O Brasil chora, mas também celebra sua vida vibrante e sua mensagem libertadora, que ecoará por gerações.
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