O deputado federal Junior Mano (PSB), é investigado pela Polícia Federal, por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas pelo entendimento de cearenses, ele já está condenado. O deputado é acusado de desvio de recursos públicos, de suas emendas parlamentares, para compra de votos, e outros desvios, principalmente no curso da campanha eleitoral do ano passado (2024), quando ficou constatado que o seu primeiro preposto, Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró, foi flagrado comprando votos, em nome do deputado.
Bebeto teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz eleitoral do Município de Canindé, e evadiu-se, ainda nos últimos dias da campanha de 2024, e em lugar incerto e não sabido continua, em razão do qual, não assumiu a prefeitura de Choró, no dia primeiro de janeiro deste 2025. Quando investigava Bebeto Queiroz, a Polícia Federal constatou que o dinheiro usado por Bebeto, era das emendas parlamentares de Junior Mano.
Como é, enquanto deputado federal só pode ser investigado, processado e condenado pelo STF, a Polícia Federal comunicou a descoberta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e este, também por incompetente para mandar investigar deputado federal, de pronto, informou o caso ao Supremo Tribunal Federal, e este escolheu o ministro Gilmar Mendes, para ser o relator do feito. A Polícia Federal foi autorizada a abrir o inquérito, e a Procuradoria Geral da República comunicada do ato do ministro.
O inquérito policial está pronto. As buscas e apreensões cumpridas nesta terça-feira, no gabinete do deputado na Câmara, em suas residências, em Brasilia e em Novas Russas, Município onde sua mulher é prefeita, em Baixio, em Fortaleza, no seu escritório, e na cidade do Eusébio, do ex-prefeito Acilon Gonçalves, o chefe do grupo político do deputado, até o senador Cid Gomes, assumir a paternidade da candidatura de Junior Mano, ao Senado, em 2026, é, como muitos avaliam, o ponto que faltava para a decretação preventiva de Junior.
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